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CORREIOS: Resposta da empresa não deve encerrar luta por concurso.

A luta dos trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos pela realização do concurso necessário para minimizar a sobrecarga de trabalho dos atuais funcionários não deve terminar com o posicionamento da estatal sobre o assunto, esperado para até a próxima sexta-feira, dia 11. É o que afirma o presidente do Sindicato Nacional dos Trabalhadores em Correios e Telégrafos do Rio de Janeiro (Sintect-RJ), Ronaldo Martins.
Na opinião do sindicalista, dificilmente os Correios darão uma resposta satisfatória com relação ao concurso, diferentemente do que pode ocorrer com relação a outras demandas apresentadas pelo Sintect-RJ. Segundo Martins, a empresa pediu um prazo de 15 dias úteis para apresentar respostas às reinvidicações, prazo que se encerra no próximo dia 11. De acordo com o presidente do sindicato do Rio de Janeiro, confirmando-se a previsão negativa a federação da categoria irá decidir qual o próximo passo a ser dado, tendo em vista que a falta de pessoal é um problema nacional. No Rio de Janeiro, a necessidade é de mais de 900 carteiros, segundo Martins.
Apesar de tudo, a previsão é que a seleção seja realizada em meados deste ano, segundo informou recentemente à FOLHA DIRIGIDA o diretor regional dos Correios no Rio de Janeiro, Márcio Vieira. Oficialmente, a empresa afirma apenas que está reavaliando a quantidade de vagas a serem preenchidas, assim como a necessidade de pessoal em cada localidade. Uma decisão judicial obriga os Correios a contratarem concursados em substituição a terceirizados e para suprir a demanda de pessoal.
A seleção, que é aguardada há mais de dois anos, chegou a ter edital previsto para agosto do ano passado, mas foi suspensa temporariamente em consequência do ajuste fiscal do governo. À época, seriam oferecidas cerca de 2 mil vagas (144 para o Rio de Janeiro) de agente de Correios, de nível médio, nas atividades de carteiro e operador de triagem e transbordo. As remunerações iniciais são de, no mínimo, R$2.885,37 para carteiro e R$2.348,87 para operador, para carga de trabalho de segunda a sexta. Para quem atuar de segunda a sábado, os ganhos sobem para R$3.017,42. Os valores já incluem benefícios e adicionais. As contratações são pelo regime celetista.

Fonte: Folha Dirigida.


Publicado em 09/03/2016 às 11:39:51
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