Quem mora no Rio de Janeiro, Ceará, Distrito Federal, Pará, Paraná, São Paulo ou Mato Grosso ou tem possibilidade de fixar residência em uma dessas unidades da Federação encontra uma boa oportunidade no concurso da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), cujas inscrições vão até o dia 13 deste mês. Para a capital fluminense, estão reservadas 89 das 102 vagas, nas carreiras de técnico administrativo e técnico em regulação, ambos exigindo o nível médio.
O certame é uma grande chance no serviço público, por vários motivos: a agência reguladora é uma autarquia federal vinculada ao Ministério da Saúde (MS), com atuação em todo o Brasil e que propicia ao seu quadro de servidores remunerações bem atrativas. Para os cargos do antigo 2º grau, por exemplo, os valores ultrapassam os R$6 mil, fora os benefícios e adicionais de qualificação e titulação. E não menos importante é a estabilidade empregatícia, garantida pelo regime estatutário de contratação.
Em princípio, a entidade contratará 66 técnicos administrativos e 36 técnicos em regulação, que têm 40 horas semanais como carga de trabalho. A remuneração atual da primeira função é de R$6.062,52, enquanto que no segundo caso os ganhos passam para R$6.330,52, sendo que esses dois rendimentos incluem os R$373 do auxílio-alimentação. Há ainda assistência pré-escolar, assistência à saúde suplementar, gratificação natalina e adicional de férias.
A Fundação Professor Carlos Augusto Bittencourt (Funcab), organizadora, aceitará as inscrições, no site, até 13 de dezembro, assim como os requerimentos de isenção da taxa, de R$74, no mesmo endereço eletrônico. Após o Carnaval de 2016, em 21 de fevereiro, os participantes terão de responder a 60 perguntas objetivas e fazerem uma redação em dois turnos: de manhã para os técnicos administrativos e à tarde para os técnicos em regulação. O certame terá validade inicial de dois anos, que pode ser prorrogada pelo mesmo período.
Questionada sobre o perfil de servidores que espera para a ANS, a diretora de Gestão, Karla Coelho, elencou. "Um perfil de nível médio, mas que seja de pessoas que estejam estimuladas, com vontade de trabalhar no serviço público, e que entrem na agência abertos a se capacitarem, se desenvolverem, e que estejam voltadas para a missão da agência, que é a de qualificação do setor de saúde suplementar. Esse é o perfil que a gente espera."